A cidade está fria e só,
Suas ruas estão abandonadas.
A garoa irrita
E a paisagem está desolada.
O som do vento é a música,
A sinfonia sombria e noturna.
As pessoas são decorativas,
Assombrações taciturnas.
Alguns carros passam ao longe,
Apenas faróis engolidos pelas trevas
Da noite.
A lua se extingue, aos poucos,
Em estado terminal,
Esvaindo, minguante.
O que resta de tudo é nada,
A apatia humana, os olhos vidrados.
A escuridão devora a cidade,
A escuridão devora a cidade,
No abismo noturno,
Faz dela toda uma névoa
De borradas imagens.
De borradas imagens.
Uma cidade-fantasma,
De pessoas-fantasma:
A quimera dos ciclos
Na cidade-masmorra.
4 comentários:
Nossa que eprfeito. Que lindo.
Você escreve assim do nada ou já os tem guardados?
Você me fez lembrar uma coisa que escrevi um dia.
"Experiencia de Quase vida"
Os gênios da arte,
sofridos
Os gênios da vida
mortos
Os genios da morte
vivos
Os gênios mudos
gritam
Os gênios falantes
Tédio
È.
gênios ou profetas?
Eles...
eu, nós
Todos nós!
Vivos?
Ou quase?
Obrigada, Li!
A maioria e' de arquivo mesmo, mas esse eu fiz na aula, segunda-feira.
Adorei o que escreveu, e gostei muito do nome tambem, gostaria de ver mais seus escritos.
Obrigada :)
Essa é uma das poucas coisas pequenas que escrevi.
Um dia te mostro mais coisas, embora eu morra de vergonha de tudo. kkkkkk
Vergonha do que?? Escreve bem!!
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