A respiração suspensa,
Os olhos injetados,
O cigarro aceso.
O desgosto, o desânimo,
As noites em claro,
Os sonhos que já não fazem sentido,
Os anseios, todos perdidos.
O baralho espalhado,
Num jogo solitário.
O copo. Cheio. Vazio.
Sem remorsos.
Todos os questionamentos despertos,
Todas as soluções descartadas.
Foda-se! Quero a morte!
Não escrevo, pinto ou desenho.
Pra que desperdiçar talentos?
Apenas a Senhora Implacável
É o que merecemos.
Dou meus talentos a quem merece,
Jogo-os no lixo.
Queimo o diploma que ainda não tenho,
Uma formação sólida em nada...
Para nada.
Não vou continuar lutando
Contra a nossa maldade.
6 comentários:
Num dia de revolta, pra variar.
tirou as palavras da minha boca, senhorita!
alías, essas revoltas....são internas...porque externamente...estamos sempre quase desistindo...mas nunca desistimos..até agora...
O meu maior conflito está entre resistir, desistir ou lutar, enfim, há dias de luta e dias de morte(interior).
A revolta é inspiradora :)
É... pelo menos ela serve pra alguma coisa. hahaha
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