domingo, 29 de dezembro de 2013

Amor: estratégia política


Conheço a minha própria essência, mas para quem conhece apenas a minha visão como militante ou personalidade em alguns aspectos, pode achar estranho o que está abaixo, vindo de mim, tão "olho por olho, dente por dente". Enfim, mas não vou me aprofundar nisso para não desviar o foco. Quem tiver dúvidas sobre o que estou dizendo, é só perguntar.

Ontem eu tive um insight e não pude deixar de registra-lo, pois o achei muito bonito (e difícil). Quem sabe um dia eu mesma consiga aplica-lo? Segue:

Amor: estratégia política

O amor é a maior força revolucionária que podemos ter no mundo.
Militância política, conscientização, marchas...
São consequências, mas a maior estratégia é o amor.

Se as pessoas amassem umas às outras,
elas não iriam aceitar que outras passassem fome,
não iriam aceitar que o outro seja explorado.
Nem que elas mesmas passem fome ou sejam exploradas.

Se houvesse amor,
a sociedade não aceitaria de forma nenhuma
que existam moradores de rua,
a não ser se essa fosse uma excêntrica opção.
E apenas uma livre opção.

Se houvesse amor,
haveria mais cooperação
e menos pobreza, miséria, egoísmo.

Racismo, machismo, homofobia
e outros preconceitos,
ódio contra a existência, identidade e diferença de outrem?

Não existiriam, pois as pessoas não tratariam
as outras como inferiores, escórias, dignas de desprezo
e sim com igualdade
e como pessoas merecedoras de respeito.

Talvez, a estratégia de militância do futuro
Seja semear a gentileza e o amor,
Esse sentimento que é pregado há milênios
e que é tão difícil de aplicar.

Essa não é uma pregação religiosa,
amor não tem religião.
Empatia, tentar compreender o próximo,
respeitar sua essência.
Podemos fazer isso naturalmente,
só precisamos nos educar para amar

e não para odiar.

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