Ventos uivantes também erguem sobretudos,
E fazem esvoaçar belos vestidos medievais.
Aquela, de todas é a mais bela,
A velha catedral está em ruínas,
E sua beleza consiste nisso.
Ventos funestos assombravam-na
E faziam-se sentir seus espíritos.
Ela está rodeada por brumas,
Parecendo o Reino das Fadas,
Isolada num tempo bucólico,
Que parece que nunca passa.
Lá os góticos bebem vinho,
Celebram a arte e a poesia.
Dos resquícios de ódio que ficaram,
Eles fizeram uma alquimia.
A catedral era palco de dor,
Onde pessoas eram julgadas:
Julgavam as “bruxas”, se não eram convertidas,
Do lado de fora eram queimadas.
Porém, somente destruída ela virou um templo:
Agora, de dentro, dá para ver a natureza.
E por mais que aqueles imensos tetos tenham sido belos,
Com eles não dava para ver a Lua Cheia.
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